Minas Gerais adota boas práticas baianas de migração para o SEI 4.0

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 A expertise da Bahia na implantação da versão 4.0 do SEI – o Sistema Eletrônico de Informações - está servindo de referência para o governo de Minas Gerais. No último dia 29 de março, gestores e técnicos dos dois Estados participaram de um encontro virtual para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o processo de atualização do software, que vem sendo largamente adotado pela administração pública para a tramitação de documentos e processos eletrônicos. A proposta do intercâmbio partiu do governo mineiro, como parte do processo de planejamento para viabilizar a sua migração para a versão 4.0.

Na Bahia, o Sistema Eletrônico de Informações é utilizado pela administração estadual desde dezembro de 2017. Já a migração para a versão 4.0 foi realizada em novembro do ano passado.  A atualização foi a segunda no país a ser conduzida por uma administração com estrutura multi órgãos, o que demanda uma maior complexidade das operações. Antes disso, apenas a Prefeitura de São Paulo havia realizado o procedimento.      

“A Bahia tem sido uma das referências no uso do SEI e o que percebemos neste encontro é que o seu projeto de migração foi um grande sucesso, com muitos desafios vencidos e aprendizados que serão importantes para que possamos minimizar os riscos de impacto durante o nosso próprio processo de migração”, comenta o superintendente central de Governança Eletrônica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Fabrício de Barros Salum. 

De acordo com Salum, a previsão da sua equipe é realizar a migração já no próximo mês de junho. Com o SEI implantado desde agosto de 2017, o Estado de Minas Gerais conta hoje com 107 mil usuários e uma das preocupações em relação à  atualização é justamente o impacto decorrente do uso massivo do sistema. O  coordenador do SEI Bahia, Márcio Souza, reforça que, de fato, um dos riscos do processo é a queda do sistema em função do número excessivo de acessos de usuários curiosos nos primeiros dias após a migração. 

O coordenador explica também que, até a versão 3.0, as atualizações geravam apenas mudanças básicas, que não implicavam em alterações estruturais. Na versão  mais recente, porém, houve uma renovação na arquitetura e infraestrutura do software. “Por isso, é importante a realização de testes antecipados e simulações que possam reduzir os riscos de ocorrência de erros”, esclarece Marcio. Concluída a migração, o coordenador chama atenção para as vantagens da versão 4.0.  “Em paralelo às  novas funcionalidades oferecidas aos usuários, o sistema permite reduzir o consumo dos recursos de processamento dos servidores”, ressalta. 

O encontro de intercâmbio contou ainda com as participações do diretor de Inovação Tecnológica e TIC da Secretaria da Administração do Estado da Bahia, Anderson Prazeres e  do diretor central de Governança de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Lucas de Carvalho Araújo, além de profissionais da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), que repassaram informações técnicas sobre o processo de migração, no que diz respeito a Infraestrutura e sustentação da aplicação.